quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Doce chuva

O dia estava relativamente úmido. Acordei cedo e desci para a praia, talvez para tomar um pouco de ar fresco. O céu estava sutilmente nublado, o sol pairava entre duas nuvens escuras, o mar estava agitado. Repentinamente, uma leve brisa bateu em meu rosto, senti o cheiro da areia e uma lágrima começou a escorrer a tez de minha face. Tentei segurar a emoção que se encontrava presa dentro de minha alma. Nada retive!
A esmo, começou a chover como nunca havia visto antes. Era uma chuva doce, macia, branda. Meus lábios, que por hora se encontravam avermelhados, desejavam algo que jamais poderia ter. Meus olhos se fecharam para tentar escapar da brutal realidade chamada “vida”. Abri- os novamente e me deparei com a grande imensidão azul do oceano.
Assim como aquela rápida precipitação cessou, resolvi voltar para minha casa. Coloquei os pés na sala com a impressão de que não havia ninguém nesse mundo capaz de me amar do jeito de que eu o amava. Em seus braços me sentia segura, protegida; mas foi assim que ele se foi: levando parte do meu coração.
Toda esperança que restava em mim desapareceu. Um sentimento parecido com cólera se desenvolveu em meu interior. Fui dormir, talvez, porque era a única coisa que sobrara para alguém como eu fazer. Acordada estou desde às 8 da manhã. Viro para um lado da cama, remexo um pouco, mas não consigo cerrar minhas pálpebras. Passarei a noite pensando em minha medíocre vida...
Uma nova manhã nasce! O sol brilha na janela como jamais havia brilhado antes e em meu corpo surge uma sensação de liberdade que é inenarrável. Já não posso mais sentir aquelas correntes que antes prendiam meus pulsos. Sinto-me livre para poder tocar o céu, acompanhar o brilho do luar, a doçura das estrelas. E o que eu poderia falar daquele amor secreto que terminara em meu coração? Que ele foi uma nuvem efêmera levada pelo vento!
É hora de acordar e ver mais uma vez o quão doce a vida pode ser. A dor e sofrimentos passados por mim dias atrás se tornaram a beleza que hoje vejo na vida. Eu posso e tenho o direito de ser feliz sozinha!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Fui ao cinema há bastante tempo assistir ao filme "500 dias com ela" ( "500 of summer", título original). No começo pensei que seria mais um clichê amoroso de Hollywood , mas me surpreendi com a história criativa ...
Alguns detalhes que fazem o filme excelente são a trilha sonora graciosamente escolhida, os diálogos rápidos que aludem à cultura pop, amores desfeitos; a trajetória não linear da história.
Sinopse: Quando Tom, azarado escritor de cartões comemorativos e romântico sem esperanças, fica sem rumo depois de levar um fora da namorada Summer, ele volta a vários momentos dos 500 dias que passaram juntos para tentar entender o que deu errado. Suas reflexões acabam levando-o a redescobrir suas verdadeiras paixões na vida.



Anda procurando um sentido para sua vida?
Que tal assistir a Monty Python: O sentido da vida ?
No fim, você pode até não entender o sentido da vida, mas o filme garantirá boas gargalhadas! :)